As manchetes dos jornais e revistas semanais

O Globo: Negócios de gabinete

De passagens aéreas a empregadas, tudo cabe na conta da verba pública, mostram os escândalos no Congresso. Parlamentares alegam que nada era proibido. Para especialistas, o patrimonialismo da cultura brasileira é reforçado pela impunidade. (págs. 1, 3 e 4)

Folha de S. Paulo: Benefícios triplicam ganho de deputados

No caso de senadores, valor total pode chegar a R$ 120 mil por mês

A soma dos benefícios em dinheiro oferecidos aos deputados federais atinge entre R$ 48 mil e R$ 62 mil por mês – mais que o triplo de seu salário, R$ 16.512,09. O total não inclui infraestrutura e assistência médica. No caso dos senadores, cujo salário é o mesmo, os benefícios engordam esse valor para entre R$ 74,7 mil e R$ 119,7 mil, quantia paga aos representantes de São Paulo. Os congressistas recebem 15 salários por ano. Apenas a chamada verba indenizatória, de R$ 15 mil, praticamente dobra os vencimentos. Para consultores, os valores indiretos a que os congressistas têm direito são altos até para executivos do setor privado no Brasil. Das 36 leis aprovadas pelo Congresso e sancionadas neste ano, 17 são homenagens, que criam dias nacionais ou dão nome a rodovias e aeroportos – o aeroporto de Macapá mudou de nome duas vezes em 25 dias. (pág. 1 e Brasil)

O Estado de S. Paulo: Aumento do spread na crise custou R$ 8,2 bilhões ao Brasil

Bancos elevaram a margem em 13%, diz Fiesp; Febraban questiona estudo

O aumento do spread (diferença entre o juro pago pelo banco ao captar dinheiro e o cobrado ao emprestar) custou R$ 8,2 bilhões aos brasileiros, relata o repórter Marcelo Rehder com base em dados do Banco Central colhidos pela Fiesp. Isso significa que 1,5% dos investimentos em produção em 2008 foram pagos a mais por causa do spread mais alto. O levantamento contesta o argumento dos bancos, que culpam a inadimplência. Pelos cálculos da Fiesp, o calote justificaria uma alta de 7,3% no spread, enquanto os bancos aplicaram aumento de 13%. A Febraban, por sua vez, diz ver problemas metodológicos no estudo e afirma que os bancos fixam o spread com base em “movimentos futuros” de inadimplência. (págs. 1, B1 e B3)

Jornal do Brasil: Agronegócio comanda a ecologia

Dos 17 deputados da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara, pelo menos nove tiveram suas eleições financiadas por madeireira e empresas de celulose, fertilizantes ou de agropecuária. (págs. 1 e A6)

Correio Braziliense: A ministra contra o câncer

Dilma Rousseff, Chefe da Casa Civil e virtual candidata do PT à sucessão de Lula, admitiu ontem que está tratando de um linfoma, descoberto há um mês. Maior temor da ministra é a quimioterapia, mas médicos dizem que chance de cura passa dos 90%. (págs. 1 e 3)

Veja : Puxe para se livrar deles

A falta de honestidade, pudor, decoro, compostura e espírito público desmoraliza o Congresso. Só o voto pode banir os maus políticos sem ameaçar a democracia

Época – Exclusivo: O diretor do Senado que usou sua própria ex-babá como laranja

O Congresso tem salvação? – Tem sim. Mas a lição dos últimos escândalos é que só o Legislativo pode salvar a si próprio e os políticos devem empreender as reformas para tirá-lo da irrelevância e do descrédito. (págs. 47 a 52)

Ele usou a ex-babá como laranja – Como o diretor João Zoghbi tornou uma senhora de 83 anos sua sócia para receber dinheiro de um banco que faz negócios com o Senado. (págs. 54 a 57)
ISTOÉ : O palácio dos horrores

Um festival de escândalos contamina deputados e senadores e leva o Congresso para o fundo do poço moral. O que é preciso para restaurar a credibilidade do Parlamento

Tenham vergonha, nobres parlamentares – A reação de deputados e senadores contra o fim das absurdas mordomias do Congresso revela como eles estão distantes da realidade do País. Entenda como isso aconteceu. (págs. 36 a 41)
ISTOÉ Dinheiro : A volta do banqueiro

O bilionário André Esteves recompra o Pactual do suíço UBS por US$ 2,5 bilhões e retoma o sonho de construir um banco de investimento nacional com alcance global

CartaCapital :Enfim, uma reação

Joaquim Barbosa é o primeiro ministro do Supremo a manifestar publicamente seu descontentamento com a atuação despótica de Gilmar Mendes