A MEIA VERDADE DA SECOM

Por Serafim Corrêa

Em release distribuído para a imprensa o Governo do Estado divulga que:

“O governador Amazonino Mendes determinou o pagamento, para este mês de janeiro, da quarta e última parcela referente ao escalonamento dos vencimentos de policiais civis e também de promoções para servidores da instituição. A liberação do escalonamento faz parte de uma série de medidas, sancionadas pelo governador no final de dezembro de 2017, que inclui pagamento de promoções atrasadas de policiais militares e de auxílio fardamento para a Polícia Militar do Amazonas (PMAM) e do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM).”

Procura passar que essa é uma bondade do governador, única e exclusiva dele. Não é bem assim. Essa é meia verdade.

A outra metade da verdade que antecede a essa é que na sessão de 20 de dezembro passado a Assembleia Legislativa votou emenda de iniciativa da deputada Alessandra Campelo, subscrita por mais onze deputados propondo exatamente isso que agora o governador anuncia como se fosse mérito único e exclusivo seu.

Naquela oportunidade a bancada governista seguindo a orientação do próprio governador votou contra. A votação ficou empatada: 12 a favor e 12 contra. O deputado David Almeida, presidente da Assembleia, deu o seu voto de qualidade e desempatou a favor da aprovação. Isso fez com que a bancada governista se retirasse do plenário.

Em 29 de dezembro passado o governador sancionou o orçamento sem vetos, ou seja, não vetou a emenda aprovada, e hoje anunciou as bondades omitindo da opinião pública onde tudo se originou.

Por uma questão de Justiça registro os nomes dos deputados que votaram a favor, por ordem alfabética:

1 – Abdala Fraxe

2 – Alessandra Campelo

3 – Cabo Maciel

4 – David Almeida

5 –  Francisco Souza

6 – José Ricardo

7 – Luis Castro

8 – Platiny Soares

9 – Ricardo Nicolau

10 – Sabá Reis

11 – Serafim Corrêa

12 – Sinézio Campos