Serafim diz que SES deve fiscalizar atuação de OS no Delphina Aziz

Serafim diz que SES deve fiscalizar atuação de OS no Delphina Aziz

O deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) afirmou nesta terça-feira, 27, que a SES (Secretaria de Estado de Saúde) deve fiscalizar de perto o trabalho da OS (Organização Social) que administra o Hospital Delphina Aziz, unidade de referência para o tratamento de pacientes com Covid-19 no Amazonas.

“Descobrimos na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Saúde que a OS que administra o Hospital Delphina Aziz fornecia um número de leitos disponíveis que não era verdadeiro. Tenho muita preocupação de que aquela história esteja se repetindo e que na infinita boa fé da SES, mais uma vez tenhamos leitos do Delphina Aziz pelos quais nós estamos pagando e eles não estejam disponíveis para a população”, alertou Serafim.

Nessa segunda-feira, 26, o Jornal Nacional repercutiu uma matéria em que pacientes do Hospital 28 de Agosto, superlotado em 83% dos leitos, estão convivendo com confirmados e suspeitos de Covid-19, o que aumenta o risco de contaminação.

“É muito preocupante que no 28 de Agosto estejam misturados pacientes com Covid-19 e pacientes que não têm Covid-19, porque eles vão acabar contraindo a doença. Daí a necessidade dessa triagem  e fazer o repasse o mais rápido para o hospital de referência, que no caso é o Delphina Aziz”, disse.

Serafim ainda disse que a SES deve fiscalizar de perto a administração do Delphina Aziz, que está com 93% de ocupação, de acordo com a OS responsável, para evitar fornecimento de informações equivocadas, como foi constatado nas investigações da CPI da Saúde no início da pandemia.

“Há uma preocupação para que não esteja acontecendo o que aconteceu na primeira onda, onde a O.S. disse que tinha 100% de lotação, quando na verdade tinha 50% dos leitos. E os outros 50%? Ela não recebeu amazonenses que morreram por falta de assistência médica. Espero que isso não esteja se repetindo. Torço para que a equipe que está à frente da SES esteja atenta para estas espertezas e que o fato não venha a acontecer novamente”, concluiu.