Serafim Corrêa fala da importância do economista para desenvolvimento da Amazônia

O deputado Serafim Corrêa (PSB) discursou  sobre a importância da inserção dos estudantes de economia para o desenvolvimento local, durante   Sessão Especial em homenagem ao Dia do Economista, na manhã desta quarta-feira, 12, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

A mesa foi composta pelos deputados Serafim Corrêa e José Ricardo (PT) — ambos economistas e autores da propositura —  pelo presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon), Marcos Anselmo da Cunha Evangelista; pelo secretário executivo adjunto de relações internacionais,  Farias de Mendonça Júnior, além dos deputados Josué Neto (PSD) e Abdala Fraxe (PTN), que também economistas.

“Quando decidiu-se fazer essa homenagem, cada um escolheu dois economistas para serem homenageados. Um dos meus escolhidos foi Samuel Saul  Bechimol, um professor de tantas gerações e  Admilton Pinheiro Salazar, o aluno mais  aplicado, tão aplicado, que  ele foi apelidado de Duque de Caxias.  A faculdade do Amazonas se consolidou nos anos de 1960, que nos seus  primeiros momentos teve na figura do professor Saul, alguém fundamental para que o curso fosse implantado”, relembrou Serafim.

“Temos que estar atentos aos mais diversos fenômenos da economia que  acontecem todos os dias das mais variadas maneiras para saber o que pode acontecer.  O caminho de um tempo atrás pode ser outro caminho totalmente diferente, hoje.  Nós temos responsabilidades de buscar caminhos para a Amazônia. Quais caminhos? Essa é uma pergunta que hoje, 50 anos depois, nós não temos respostas. O caminho seria construir hidroelétricas?  Atualmente o projeto da União é construir hidrelétricas porque não tem água no Sudeste e Nordeste.  Então, para gerar energia, querem construir 18 hidrelétricas na Amazônia”, disse.

“Vejam a necessidade da inserção do economista: só se  só paga Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços  (ICMS)  sobre a energia no destino e não paga na origem.  Toda questão ambiental fica na origem, mas o imposto fica no destino. Somos apenas fornecedores de energia? Não tendo direito ao imposto?  A atuação do economista tem algo mais. Tem que ter a proposta, mas tem que ver a questão local. Há necessidade dessa interação e dessa discussão nas salas de aula. Sinto falta que haja uma inserção maior dos estudantes de  economia.  Na minha época, a faculdade fervilhava. Hoje eu não vejo isso. Não vejo ideias e propostas que viabilizem nossa Amazônia. Há necessidade dessas novas propostas e visão da economia”, concluiu. Os homenageados receberam placas comemorativas.

 

Texto: Assessoria do Deputado