Ex-CEO da Honda na América do Sul é homenageado pela ALE com o Título de Cidadão do Amazonas

Ex-CEO da Honda na América do Sul é homenageado pela ALE com o Título de Cidadão do Amazonas

 

O engenheiro Issao Mizoguchi, que atuou como CEO da Honda na América do Sul, foi homenageado com o Título de Cidadão do Amazonas pela Assembleia Legislativa, nesta terça-feira, 5. O projeto de lei nº 5.814/2022, sancionado pelo executivo, que concede a comenda, de autoria do deputado estadual Serafim Corrêa (PSB), foi aprovado por unanimidade pela Casa Legislativa.

“Issao dedicou 25 anos da sua vida à indústria amazonense. Foi diretor executivo em Manaus, depois ele foi para São Paulo, onde a indústria em Manaus está subordinada. Depois ele virou CEO para a América do Sul, tendo assento no board da Honda do mundo no Japão. Uma pessoa muito importante, que deu tudo de si e que merece o reconhecimento de ser cidadão amazonense, com todas as dificuldades e todas as peculiaridades. Propus, e é bom registrar, que os 24 deputados aprovaram a homenagem ao Issao”, disse Serafim.

O engenheiro Issao Mizoguchi atuou por 37 anos na indústria Moto Honda. Desse período, foram 25 anos de atuação na indústria local. “Essa homenagem é da Moto Honda”.

“Cheguei em Manaus em 1985, aos 25 anos, e fiquei em Manaus até 2009, saindo de Manaus aos 50 anos de idade. Metade da minha vida foi dedicada à Moto Honda da Amazônia. Durante esse período, aprendi muita coisa e tive muita colaboração do governo local e de nossos colaboradores nativos daqui. Não tenho palavras para agradecer ao deputado Serafim por essa homenagem”, disse o ex-CEO.

Mizoguchi chegou a mencionar as dificuldades que vêm sendo enfrentadas pelo PIM (Polo Industrial de Manaus), devido as constantes reduções da alíquota de IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados). Ele também mencionou o custo de logística, como uma segunda ameaça.

“Sempre houve essa pressão sobre a existência da Zona Franca de Manaus. E agora essa pressão está aumentando um pouco mais, mas um outro aspecto que me preocupa também é o custo de logística. O preço do barril do petróleo está beirando os 100 dólares. Essa semana baixou um pouco. Já esteve a 120 dólares. No meu cálculo, principalmente a Moto Honda, que trás muitas matérias primas do Sul e Sudeste, tem uma despesa muito grande com logística. Acredito que estamos chegando em um momento perigoso. Logística e incentivos são grandes ameaças que precisamos estar atentos”, alertou.