Câmara reconhece e reverencia a carreira de Domingos Chalub

Do site do TJAM por Mario Adolfo Aryce :

Desembargador recebe Medalha Cidade de Manaus e vira unanimidade nos discursos dos vereadores

“Um magistrado com quem temos aprendido muito no Tribunal, e um ser humano fabuloso que tem ajudado muita gente”. Foi assim que o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargador João Simões, traduziu o profissional e o ser humano de Domingos Jorge Chalub, que foi homenageado hoje, 5 de maio, pela Câmara Municipal de Manaus com a outorga da “Medalha Cidade de Manaus”. A propositura é do vereador Gilmar Nascimento, por meio do Decreto Legislativo número 192/2010.

Com o plenário da Casa completamente lotado, a solenidade teve início às 10h45, quando o presidente da CMM, vereador Isaac Tayah, chamou para compor a Mesa o homenageado, o presidente do TJAM, João Simões, o Defensor Público, Tibiriçá Holanda e o secretário da Casa Civil da Prefeitura, João Braga, representando o prefeito Amazonino Mendes. Também compuseram a Mesa o cônsul das Filipinas, Francisco Rodrigues; e o vice-cônsul da República Árabe, Aymã-Radamã.

A solenidade contou ainda com a presença dos desembargadores Maria do Perpétuo Socorro Guedes Moura (Corregedora de Justiça), Ari Moutinho, Cláudio Roessing, Aristóteles Thury e Carla Reis, além de desembargadores que estão na compulsória, entre eles Roberto Hermidas Aragão e Liana Mendonça. O juiz Elci Simões também prestigiou o evento.

Logo após a execução do Hino Nacional Brasileiro o presidente da Câmara anunciou a outorga da Medalha Cidade de Manaus, a mais alta comenda concedida pelo Poder Legislativo Municipal a um cidadão. A homenagem deve-se aos 30 anos que o magistrado vem dedicando à Justiça, primeiro como advogado e depois como desembargador, quando exerceu o cargo de presidente do TJAM.

Em seu discurso, o autor da proposta que concedeu a Medalha Cidade de Manaus a Chalub, vereador Gilmar Nascimento, disse que Chalub é a maior prova de que um advogado competente e dedicado à causa da Justiça pode chegar a presidente de um Poder como o Judiciário. “Vejo que este plenário está lotado. Este é o primeiro sinal de que o homenageado é querido e respeitado em nossa sociedade”, disse o vereador. Gilmar também destacou que ao sair da presidência, Chalub registrou que deixava “pauta zero”, dando provas de que julgou todos os processos que chegaram à sua mesa. O estilo administrativo adotado pelo desembargador, ao mandar retirar as portas de seu gabinete também foi citado por Gilmar.

Outros vereadores pediram a palavra: Massami Miki, Lúcia Anthony, Homero de Miranda Leão, Elias Emanuel, Cida Gurgel e o próprio presidente Tayah. “A história de homens como o desembargador Chalub muda a história de nossa cidade. A história daqueles que querem o melhor para Manaus”, disse o presidente.

Lúcia Anthony chegou a citar que a escola pública precisa retornar a ser o que era antes, justificando que o desembargador Chalub é fruto da escola pública, desde o grupo escolar até chegar ao Colégio Amazonense Dom Pedro II e, em seguida, à faculdade de Direito, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

O presidente do TJAM fez questão de homenagear o colega, observando que para falar de Chalub teria que falar de três pessoas: do profissional, do amigo e do ser humano. “O profissional tem nos ensinado muito no Tribunal Pleno e nas Câmaras, quando chega uma matéria mais complexa; o amigo que sempre está ao nosso lado nas situações difíceis em que mais precisamos e ao ser humano fabuloso que tem ajudado muita gente”, disse Simões.

Em seu discurso de agradecimento, Domingos Chalub citou vários magistrados que marcaram sua carreira, entre eles Arnaldo Carpinteiro Péres, José Pessoa, Marinildes Costeira, Liana Mendonça, Roberto Aragão, Neuzimar Pinheiro e Alcemir Figliuolo.

“A homenagem que recebo aqui há de ser compartilhada com três homens que continuam como o setentrião da trajetória de minha vida, dentro e fora da profissão: Simonetti (in memoriam), Paiva e Valois. Foi com essa verdadeira trindade que caldeei meu caráter, minha ética e minha dedicação ao sacerdócio do Direito”, reconheceu o homenageado.