Arthur e a memória de Hélio Gracie. Cristóvam e a educação de base

Chorei. Sim, o mesmo peito que resistiu a tantos embates duros e não titubeou quando se viu solitário na defesa de tantas causas consideradas impossíveis não resistiu às lembranças do mestre Hélio Gracie. Na tribuna, durante sessão do Senado em homenagem à memória dele, com o plenário lotado de amigos de infância e juventude, alguns dos quais não via há mais de 30 anos, a figura desse grande guerreiro paraense me tomou por completo. Não havia como resistir. Lá estava Tarcíso Moreno, meu maior rival no tatame, um ano mais velho, emocionado. “A gente não lutava. Brigava mesmo”, recordava ele.


Trecho de “Hélio Gracie”, do senador Arthur Virgílio Neto (PSDB), publicado originalmente no jornal Diário do Amazonas. Clique aqui e leia o artigo na íntegra. Clique aqui e leia o artigo na íntegra.

Há décadas, indicadores denunciam o trágico quadro da educação de base. Mas foi preciso o Exame Nacional do Ensino Médio ser usado no lugar vestibular e ser vítima de uma fraude para que a situação do Ensino Médio aparecesse. Enquanto o ENEM não estava ligado à universidade, seus resultados mereciam pouco destaque, ainda que indicassem uma tragédia. Quando se pergunta como explicar essa vergonha educacional em uma das grandes potências econômicas do mundo, a resposta está na preferência brasileira pelo topo da sociedade, não pela base. Cuidamos mais das universidades do que da educação de base.


Trecho de “A grande fraude”, do senador e ex-ministro da Educação Cristóvam Buarque (PDT), publicado originalmente no Blog do Noblat. Clique aqui e leia o artigo na íntegra.

One thought on “Arthur e a memória de Hélio Gracie. Cristóvam e a educação de base

  1. Este Senador , metido a bom de briga , deveria ter enfrentado Rei Zulu no auge. Queria ver onde ficaria esta pavulagem…

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