Sucateamento: Governo não banca despesas com ambulâncias

O deputado Serafim Corrêa (PSB) falou sobre a necessidade de reaver o convênio que beneficia o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) entre os governos federal e o do estado que, além de não bancar despesas com as prefeituras, atualmente está precário e precisa de novas unidades.

O deputado Serafim Corrêa (PSB) falou sobre a necessidade de reaver o convênio que beneficia o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) entre os governos federal e o do estado que, além de não bancar despesas com a prefeitura, atualmente está precário e precisa de novas unidades.

“O Samu é um serviço muito importante e está no país inteiro. O governo federal dá assistência e assume a manutenção de 50%. Já os outros 50%  são divididos entre o estado e municípios. No Amazonas, teve uma excepcionalidade. Quando eu era prefeito de Manaus (2005-2008), no momento de assinar o convênio com o governo federal, o então governador do Amazonas disse que não assinaria o documento e que não disponibilizaria nenhum centavo para o Samu, um serviço que é para o município. Então, o ex-ministro da Saúde, Saraiva Felipe, fez um apelo para  que a prefeitura cobrisse os outros 50%. É assim até hoje”, explicou o deputado.

Na última sexta-feira, 2, o presidente Michel Temer anunciou a entrega de 300 ambulâncias em 219 municípios brasileiros, em cerimônia realizada em Sorocaba (SP).

“O serviço do Samu passa por dificuldades com a  falta de ambulâncias, porque muitas delas foram sucateadas com o uso. Manaus e o interior precisam de novas ambulâncias e esse convênio precisa ser revisto para que o Estado também participe.  O SUS (Sistema Único de Saúde) e o Samu atendem a tudo e a todos”, defendeu Serafim.

Entramos em contato com a Secretaria de Saúde Municipal (Semsa) para saber se Manaus foi contemplada com as ambulâncias, mas até o momento desta publicação, não houve resposta.

Texto: Luana Dávila

Foto: Divulgação