Aproxima-se o dia da eleição para OAB/AM. Três chapas, todas com colegas dignos e respeitáveis. Escolha difícil. Mas já decidi e justifico. Nenhuma restrição às demais chapas, mas escolhi e recomendo a quem queira comigo partilhar: voto em OLDENEY VALENTE. E sabem porque? O que se espera essencialmente dos dirigentes da OAB, se não a defesa intransigente e independente das prerrogativas do advogado?
Velho vive de memórias. E lembro de uma posse do Oldeney como Procurador-Geral do Estado. O então governador Gilberto Mestrinho, afirmou em seu discurso: “Escolhi o Dr. Oldeney, porque em determinado processo de meu interesse, teve a hombridade de dar um bem fundamentado parecer contrário. É o Procurador que eu preciso: que não me deixe cometer irregularidades ou ilegalidades, com a coragem e a independência que o cargo requer”. Resumindo: alia, além de suas reconhecidas qualidades morais, competência e independência.
Devo entretanto confessar que, dentre seus apoiadores, dois representam muito para mim, não só afetivamente mas pelo que são como profissionais e pessoas humanas. O primeiro é o colega Felix Valois Coelho. Quando me submeti a um concurso para Auditor Militar, desembargadores amigos me preveniram que, dentre os três que integravam a banca, dois estavam decididos a aprovar determinado candidato. E era uma única vaga. Felizmente foi indicado o Valois para representar a Ordem. E ele, mesmo tendo um colega de escritório ente os candidatos, portou-se com singular independência e, por que não dizê-lo, com coragem, para discordar das notas injustas dos dois suspeitos membros da banca, quebrando uma quase rotina em que o membro indicado pela OAB limitava-se a dizer “amém”. Consegui ser aprovado, graças ao profundo senso de justiça e de independência do colega Valois. E o que queremos dos dirigentes da OAB/AM, senão coragem e independência para fazer respeitar as prerrogativas funcionais da categoria?
Quanto a outro apoiador, o Procurador André Bessa, como pai, sou suspeito para tecer qualquer comentário. Tem a garra de um jovem e a prudência de um velho. Deixo aos que o conhecem fazer seus julgamentos.
MANOEL BESSA FILHO
OAB/AM 1.553”
