O caso Manausprev

Por Marcelo Serafim:Hoje escrevo sobre um tema polêmico, trata se das aplicações financeiras dos servidores públicos municipais que tem atraído à atenção da mídia, o chamado “Caso Manausprev”. Gostaria de esclarecer sobre o Fundo Único de Previdência do Município de Manaus (Manausprev) que é uma entidade de direito privado gerenciada há tempos por gestores públicos, onde os servidores contribuintes tem uma espécie de poupança. Na gestão do ex-prefeito Serafim Corrêa (2005/2008), o investimento realizado no Fundo de Renda Fixa Quatá/Piatã no valor de R$ 43,8 milhões com previsão de resgate para 2011, não aconteceu.

Ora, não foi possível fazer o resgate do dinheiro porque a advogada Daniele Leite que comandou o Manausprev na gestão do ex-prefeito Amazonino Mendes (PDT) fez um reinvestimento com carência para 2026, isso é grave e entendo ser urgente dar uma resposta a estes contribuintes. Em Audiência Pública realizada, há alguns dias, na Câmara Municipal ela fez acusações levianas, ao ex-dirigente da entidade Sandro Breval e nós queremos esclarecer, afinal, não temos compromisso com erro de ninguém.Nesta segunda-feira (26), solicitei à Mesa Diretora da CMM a presença de Sandro Breval, para prestar esclarecimentos sobre os investimentos feitos pelo referido Fundo, na época da gestão do ex-prefeito Serafim Corrêa. Nós do PSB não temos medo de colocarmos os nossos quadros para dar explicações a sociedade, afinal temos a convicção de que as pessoas colocadas frente à gestão municipal, na época de Serafim, eram comprometidas com a probidade e com a seriedade do que é público. Espero que ele venha o mais rápido possível à  Câmara.Sobre as perdas do Fundo, elas podem chegar até R$ 140 milhões de reais, pois foram feitos investimentos em títulos podres do banco BVA e do banco Rural e Daniele Leite alegou que as aplicações eram boas, na época, mas tudo que ela fez deu errado e ainda aplicou R$ 20 milhões de reais dos servidores para construir o hotel “Goden Tulip” em Belo Horizonte (MG). Estranho nos últimos três meses da gestão dela aplicar o dinheiro do servidor em outro Estado. Até perguntei durante a Audiência na CMM, se ela tivesse R$ 200 mil reais do dinheiro dela o que faria se compraria um apart no Golden Tulip ou construiria uma mansão no condomínio da Efigenio Sales? Ela não me respondeu.