Marcelo Ramos responde ao IMPLURB

Ontem, 10.11, a Prefeitura Municipal de Manaus através do IMPLURB realizou “fiscalização” na Coopermo (umas das cooperativas de transporte alternativa da cidade) e depois emitiu nota à imprensa vinculando o nome dos meus irmãos Rodrigo Ramos, advogado da Coopermo, e Glenda Ramos, administradora do escritório de advocacia, como se fossem donos de um posto de gasolina clandestino.

Segundo a nota distribuída pela assessoria de comunicação da PMM, a Cooperativa havia alugado uma parte do seu terreno onde fora construído por terceiros (no caso Rodrigo e Glenda) um posto de gasolina clandestino. Após enviar a nota nesses termos, os assessores da PMM trataram de ligar para as redações dos jornais relacionado o meu nome ao fato.

Talvez o mais correto sob a lógica da política seria limitar-me a afirmar que nada tenho a ver com a vida profissional dos meus irmãos, julgamento óbvio para qualquer pessoa que analise os fatos com boa fé.

No entanto, meus irmãos estão sendo vítimas das minhas opções políticas, sobre as quais eles nada têm a ver – tanto quanto eu nada tenho a ver com a vida profissional deles – estão sendo vítimas dessa quadrilha que tomou conta da PMM e que, depois de procurar motivos para atingir minha honra, sem encontrar, viu nesse ato uma tentativa de constranger-me ou de calar-me.

Assim, ainda que eu não tenha qualquer relação com as atividades profissionais desempenhadas pelos meus irmãos, procurei-os para pedir explicações e relatarei a verdade dos fatos, por solidariedade a eles e pelo compromisso que tenho de transparência absoluta a população que represento.

Meu irmão Rodrigo é advogado da Coopermo e, diante das dificuldades da cooperativa para administrar a bomba de gasolina de abastecimento exclusivo dos carros da cooperativa, foi chamado pela Diretoria, em dezembro de 2009, para assinar um contrato de prestação de serviços de administração, serviço esse, para o qual deslocou minha irmã que nenhuma relação tem com a cooperativa.

Assim, vamos a verdade dos fatos:

1) Não existe posto clandestino em funcionamento no terreno da cooperativa e sim apenas a bomba de combustível para abastecimento exclusivo dos cooperados, assim como existem em todas as outras cooperativas e empresas de ônibus de Manaus;

2) Meu irmão não é dono de posto de gasolina, mas apenas administrador, por força de um contrato de prestação de serviços, da bomba de abastecimento dos cooperados;

3) Não existe aluguel de nenhuma parte do terreno da cooperativa, já que a bomba é da cooperativa, tanto que todas as notas fiscais de compra dos combustíveis dos fornecedores são em nome da Coopermo e todos os funcionários da bomba são da cooperativa;

Se havia qualquer irregularidade na bomba de gasolina ou nas instalações da cooperativa que fosse lacrada e autuada, agora atingir meus irmãos para tentar constranger-me é de uma covardia digna de um canalha como esse senhor que administra o IMPLURB (Manoel Ribeiro).

Essa tática dos porcos de tentar levar todos pra lama para combater no terreno que conhecem bem, comigo não funciona, porque todos que conhecem a mim e a minha família sabem que, diferente desses que nos atacam, somos pessoas de bem que alcançamos nossos objetivos pelo estudo e pelo trabalho.

Por fim, quero mandar um recado para o Prefeito, já que toda essa ação foi planejada no seu próprio gabinete como retaliação as minhas denúncias de fraude no contrato da empresa Emparsanco: Amazonino, não pense que com essas armações e covardias contra minha família calarás a minha voz ou farás com que eu me afaste do meu dever parlamentar de fiscalizar os atos da sua Administração! Seguirei honrando o mandato que a mim foi concedido pelo povo da minha terra. Se tiver coragem, enfrente-me. Estou pronto para debater com você no local e hora que desejares. Pode marcar. Estou aguardando.

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