LIXÕES

O Elio Gaspari neste domingo na FOLHA DE SÃO PAULO abordou a questão do destino final do lixo no Brasil. Depois de termos resultados vergonhosos no campeonato dos analfabetos e de miseráveis, nessa questão estamos bem melhores.

Tenho consciência de que a minha administração contribuiu para que o nosso indicador seja o sexto melhor do Brasil, já que em Manaus o assunto está equacionado, coisa que não acontece com os Municípios do interior do Estado, lamentavelmente.

Como era antes, como lixão
Como ficou, já como aterro sanitário

Vejam como era, como deixei e o que o Elio Gaspari disse, abaixo:

“Até 2014, o Brasil deverá abolir os lixões e os chamados aterros controlados (aqueles que têm urubu na cena, como no filme “Lixo Extraordinário”, de Vik Muniz).

Como os prefeitos fazem de conta que esse prazo não existe, vale a pena listar os Estados que lideram a ruína, com mais de metade do lixo despejado em más condições.

Estão acima de 90%, no modelo-urubu: Alagoas (97%), Rondônia (93%), Amapá (91%) e Roraima (90%).

Acima de 70%: Mato Grosso (75%), Mato Grosso do Sul (74%), Rio Grande do Norte e Pará (73%), Bahia (72%), Goiás (71%) e Paraíba (70%).

Acima de 60%: Maranhão (69%), Tocantins (68%), Brasília (67%) e Amapá (61%).

Acima de 50%: Pernambuco (57%), Ceará: (56%), Sergipe (55%) e Piauí (51%). Repetindo: Brasília despeja 67%.

Abaixo de 50% ficam: São Paulo (24%), Santa Catarina, 28%, Paraná e Rio Grande do Sul (31%), Rio de Janeiro (33%), Espírito Santo e Minas Gerais (37%), Amazonas (46%), mais o Acre (47%).”