Leia as manchetes dos jornais de hoje

O Globo: Lista de chefe da milícia mostra propina para PMs

Descoberta reforça investigação que levará à cadeia mais 47 policiais

Uma lista com cerca de 60 nomes – a maioria policiais que recebiam propina para proteger milicianos – foi apreendida com o ex-PM e chefe de uma milícia na Zona Oeste Ricardo da Cruz Teixeira, o Batman, preso na noite de anteontem. Ela vai reforçar investigações em andamento, nas quais 47 policiais – que terão a prisão preventiva decretada nos próximos dias – são acusados de receber subornos de até R$ 7 mil por semana. Batman será transferido para a Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Sua prisão só foi possível porque ele comprou móveis e todas as entregas, feitas por uma grande rede varejista, foram rastreadas.

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Folha de S. Paulo: Crescimento pode ser zero neste ano, admite governo

Para Mantega (Fazenda), Produto Interno Bruto deve ficar entre 0 e 2%

O governo admitiu ontem, pela primeira, vez que a economia brasileira pode ter crescimento nulo em 2009. “Acredito que fechamos o ano em tomo de 0 a 2% positivos”, afirmou o ministro Guido Mantega (Fazenda). Para ele, porém, o país já saiu “do fundo do poço” e está melhor que seus pares.

A declaração contrasta tanto com o discurso de crescimento de integrantes do governo como com a expectativa oficial de avanço de 2% do PIB, apesar de a maioria dos analistas de mercado e organismos internacionais como o FMI e a Cepal preverem retração da economia do país neste ano.

Mantega disse ainda que não há pressa para reduzir o Imposto de Renda sobre fundos de investimentos e demais aplicações atreladas aos juros básicos. Apesar dessa avaliação, a percepção é que carteiras com taxas administrativas acima de 2% já têm sua rentabilidade afetada pela Selic menor.

O governo propusera taxar a poupança para evitar a evasão dos fundos, embora não tenha detectado fuga de recursos, apurou a Folha.

O BNDES anunciou que, a partir de hoje, seus juros cairão entre 2 e 6,35 pontos percentuais.

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O Estado de S. Paulo: Governo adia mudança no IR dos fundos de investimento

Medo de que Congresso derrube novas regras da poupança altera planos

A redução do Imposto de Renda sobre aplicações financeiras, por medida provisória, pode virar trunfo nas mãos da oposição para reprovar o projeto de lei que mudaria as regras de tributação da poupança. Ao externar esse temor oficial, governistas lembram que, se a taxação da poupança para a classe média não for modificada, a equipe econômica será obrigada a prorrogar a redução da tributação dos fundos e demais aplicações além do prazo previsto (31 de dezembro). A prorrogação agradaria à classe média, aos maiores investidores e aos bancos, mas geraria perda de receita. A Fazenda, preocupada com o xadrez que pode se estabelecer no Congresso, acha melhor adiar um pouco a decisão sobre o tema, pois os fundos de renda fixa atrelados à Selic ainda permanecem mais rentáveis que a poupança.

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Jornal do Brasil: Informais e ilegais lucram com a crise

A crise vem irrigando as contas da chamada economia subterrânea, que abrange a venda clandestina e ilegal de bens, produtos ou serviços que violam as regras oficiais. O setor viu crescer 13,6% sua participação no Produto Interno Bruto entre setembro e dezembro do ano passado, período em que o Brasil começou a sentir os efeitos da ambulância internacional. Uma das razões desse crescimento é que o setor independe de credito, mais escasso nos meses detectados pela pesquisa. Os números são da Fundação Getúlio Vargas.

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Correio Braziliense: Estrangeiros dominam tráfico no aeroporto JK

Jovens europeus e africanos são a maioria dos presos nos flagrantes de transporte de cocaína. De janeiro a maio deste ano, a Polícia Federal apreendeu mais de 80kg da droga no terminal de Brasília. Dez entre os quinze detidos não são brasileiros. Desempregados, eles se arriscam para conseguir dinheiro fácil.

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Valor Econômico: Cade avaliará a fusão de Sadia e Perdigão

A fusão entre Sadia e Perdigão criará uma empresa gigante, a Brazil Foods, com forte poder de mercado em carnes, margarinas e na compra de grãos – ela deve consumir 20% do farelo de soja produzido no país. Mas quando confirmada, a fusão deverá ser suspensa pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) até que o caso seja analisado. O negócio é visto como um dos maiores desafios já enfrentados pelo órgão, tanto pelo tamanho da nova empresa quanto por envolver diversos mercados no setor de alimentos, o que aumenta a complexidade da análise da operação.

Nos últimos anos, o Cade tem determinado a suspensão de fusões e aquisições com características semelhantes. O objetivo é evitar o fato consumado, preservando as estruturas das empresas em separado para que, caso conclua que deva vetar o negócio, a decisão possa ser implementada. Isso ocorreu com a compra da Garoto pela Nestlé, com a aquisição da Varig pela Gol e com o segmento de provedores de internet na compra da Brasil Telecom pela Oi.

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Gazeta Mercantil: BB volta a ser o maior banco do País em ativos

O Banco do Brasil (BB) retomou sua posição de maior instituição financeira em ativos do País e do Hemisfério Sul, perdida após a fusão do Itaú Unibanco, em novembro passado. Ontem, o banco controlado pelo governo federal informou que atingiu ativos totais de R$ 591,92 bilhões em março, alta de 42,9% em um ano e de 13,6% sobre dezembro. Neste número, contudo, ainda não constam os 50% de participação adquiridos pelo BB do Banco Votorantim (BV) no início deste ano. Com essa fatia, passa a ter ativos de R$ 633,72 bilhões, cerca de R$ 15 bilhões acima dos R$ 618,94 bilhões anunciados pelo Itaú Unibanco no início do mês.

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