Há forte desconforto no Palácio do Planalto com as articulações de integrantes do PMDB para tentar aprovar uma emenda constitucional que permita o presidente Lula disputar o terceiro mandado. Avaliação reservada feita no núcleo do governo é de que o PMDB já trabalha para enfraquecer a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pois a tese do terceiro mandato como alternativa para 2010 fragiliza politicamente a candidatura presidencial da ministra palaciana.
O autor da emenda do terceiro mandato é o deputado Jackson Barreto (PMDB-SE), que está recolhendo assinaturas. Mas auxiliares próximos do presidente Lula já identificaram que esta articulação é avalizada nos bastidores pelos caciques peemedebistas, apesar da negativa de integrantes da cúpula do partido. Para o Planalto, foi a forma encontrada pelas principais lideranças da legenda para fortalecer o PMDB não só nas negociações pelo espaço no governo, como também nos debates de 2010.
Já no PT, a reação foi ainda mais forte. O entendimento é que ao tentar desestabilizar a candidatura da ministra Dilma, o PMDB já prepara um discurso para abandonar o palanque petista no próximo ano. Integrantes do governo também identificaram esse mesmo movimento: o PMDB faz um movimento para rifar a candidatura de Dilma, cair fora e, na seqüência, criar condições para uma candidatura alternativa.
Agora o Brasil vai virar uma Venezuela? O Presidente Lula já teve a sua oportunidade deu a sua parcela de contribuição para a nação, agora é dá a vez para outro, vivemos numa democracia e não em uma ditadura, o povo Brasileiro dever reagir contra essa tentativa de perpetuar o presidente Lula na Presidência. Antes de ser eleito Presidente da Republica ele era contra inclusive a re-eleição, agora que mudou, assim não dá.Tchau Lula!.
Um terceiro mandato de Lula é um golpe contra a democracia, bem como a aprovação da reforma política onde querem incluir voto em lista fechada. Caso isso seja aprovado nunca haverá renovação política no Brasil.
Discordo Carlos Rivera, não da tese de terceiro mandato, a qual também rejeito veementemente, mas da proposta de reforma política com voto em lista fechada e financiamento público de campanha.
O sistema eleitoral brasileiro está falido, isso é fato. Vota-se em um candidato e acaba-se elegendo outro, devido às regras de coligação e proporcionalidade.
Ainda, financiamento privado de eleições mesmo os legais, comprometem com suspeitas o parlamentar desde o início do mandato, tornando-o presa de lobbies. O poder econômico campeia em nosso sistema eleitoral.
A respeito de listas fechadas, minha opinião é que o sistema político brasileiro é partidariasta e os debates e votação devem acontecer, democraticamente, dentro dos partidos o que exigirá participação dos filiados fortalecendo a democracia desde às prévias partidárias.