Toffoli não teve culpa, mas pegou mal.

Após a posse do Ministro José Toffoli no STF, seguiu-se uma recepção em um clube de Brasília para 1.500 pessoas. Oferta de uma associação de magistrados. Até aí, tudo bem.

Dias depois, a revelação: a Caixa Econômica Federal repassou recursos para a associação de magistrados para bancar a festa.

Perante a opinião pública, todos ficaram mal na foto: a CEF, a associação, o Ministro e o STF.

O Ministro Toffoli quebrou o silêncio e disse: “Não pedi nenhuma festa e não sei onde obtiveram o dinheiro. Supus que os recursos vieram dos associados, mas de onde veio o dinheiro não é problema meu. É problema de quem ofertou.”

O mal estar foi tamanho que é tida como certa a proibição de eventos do tipo nas próximas posses. Sejam eles pagos com dinheiro público ou privado.

5 thoughts on “Toffoli não teve culpa, mas pegou mal.

  1. Péssimo exemplo. E, a despeito da aparente retidão desse ministro, é difícil acreditar que não sabia. E, se não sabia de onde viria o dinheiro, cometeu outro erro. Deveria saber. u ministro do Supremo jamais pode ir à uma festa, muito menos se for pra ele, sem saber as fontes de “financiamento”. Ora, o cidadão (ministro do Supremo Tribunal Federal) vai numa festa feita pra ele e não sabe quem está pagando!?!?!?!

  2. Um pessimo começo pra um jovem ministro da mais alta corte do nosso pais.
    Nestas horas o saudoso Senador Peres faz muita falta. Ia cair de pau nesse assunto cobrando explicações e dando um puxão nas orelhas desse ” desinformado ” Ministro.

  3. Sinceramente acho qu eo ministro não tem a obrigação de saber de onde veio o dinheiro para essa festa oferecida a ele! convenhamos por favor.

  4. Sendo indicado por quem foi, o que mais poderia se esperar do Exmo. Ministro?
    É uma vergonha para uma casa que tem, como membros, juristas da envergadura da Min. Ellen Gracie, Mins. Joaquim Barbosa, Eros Grau, Marco Aurélio de Mello, Celso de Mello.

  5. É isso, a maioria das autoridades não sabe
    porque é cortejados nem de onde vem a verba que usam pra isso, como muitos de nós adora ser “amigo do rei” e se sente privilegiado quando pra uma dessas é convidado. Quem se importa de procurar saber de onde vem o recurso que banca o evento? Horrível o comentário do Ministro, e, convenhamos, muita hipocrisia, todos deveríamos saber porque o vizinho ou o amigo de repente enriquece e dá muitas e boas festas ás quais, muitas delas, participamos.
    Serafim, um abraço

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