Tesoura nas emendas do Amazonas ao orçamento de 2013

De ACRITICA.COM por Antonio Paulo:

Se houver acordo entre a base aliada e a oposição, a Comissão Mista de Orçamento, do Congresso Nacional, deve votar nesta quarta-feira (19), o relatório final da proposta orçamentária de 2013 (PLN 24/12). Como era de se esperar, o relator-geral do Orçamento da União, senador Romero Jucá (PMDB-RR), fez um corte de 85,8% nas propostas apresentadas pela bancada do Estado do Amazonas. Dos R$ 2,87 bilhões que deputados, senadores, o Governo do Estado, Prefeitura de Manaus e a Associação Amazonense de Municípios (AAM) apresentaram projetos e ações para o Estado, Jucá reduziu o montante das 15 emendas em R$ 405,63 milhões pouco mais de R$ 14% da proposta original.

O maior volume de recursos foi para atender à emenda do líder do Governo e coordenador da bancada, senador Eduardo Braga (PMDB-AM).  Dos R$ 200 milhões propostos para obras preventivas de desastres na Região Metropolitana de Manaus (RMM), o relator-geral destinou R$ 80 milhões (40%). O corte mais drástico foi na emenda de bancada do deputado Pauderney Avelino (DEM-AM). Dos R$ 300 milhões sugeridos para a construção de escolas de tempo integral na RRM, Jucá só aprovou R$ 10,1 milhões (3,66%).

O relator-geral incluiu mais R$ 93,5 milhões para a execução de 35 terminais fluviais no Estado; quatro emendas da subcomissão de saúde no valor de R$ 77,4 milhões e outros R$ 40 milhões para a implantação do Anel Viário Leste no Município de Manaus, um acerto político da presidente Dilma com o governador Omar Aziz. Com essas inclusões, o relatório final de o Jucá prevê R$ 616.542.658 para o Amazonas.

Comentário meu: A “via crucis” para estados e municípios conseguirem recursos da União não termina aí. Apenas,começa. O Congresso tem que aprovar, Dilma sancionar, o Planejamento liberar, Ministério respectivo empenhar, o ente estar com todas as obrigações em dia, e, por último, dinheiro na conta.
Até a sanção a coisa vai mais ou menos. Depois….