PSB diz que computador da Petrobras atacou site de Marina

Da VEJA.COM:

Partido de Marina afirma que, dos onze números de IPs que atacaram o site, onze estão localizados geograficamente no eixo monumental de Brasília, que concentra a maior parte dos órgãos públicos federais

Marcela Mattos, de Brasília
Candidata Marina Silva (PSB) conversa com membro de tribo Tupi durante campanha na cidade de São Paulo/SP - 30/09/2014Candidata Marina Silva (PSB) conversa com membro de tribo Tupi durante campanha na cidade de São Paulo/SP – 30/09/2014 (Nacho Doce/Reuters)

A campanha da candidata à Presidência pelo PSB, Marina Silva, apresentou uma representação ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na qual afirma que um dos endereços de IPs identificados no ataque ao site da coligação é da Petrobras. O site foi invadido no dia 12 de setembro. De acordo com nota divulgada pelo partido, também foram constatadas investidas feitas de endereços da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e de uma prefeitura do Rio Grande do Sul.

“Dos cerca de 1.300 endereços IP (internet protocol) usados para o ataque, a equipe técnica conseguiu localizar um que pertence à Petrobras, como também identificou os IPs da Universidade Federal de Minas Gerais, da Prefeitura de Ivoti (RS), da Global Village Telecom Ltda – GVT, da NET Serviços de Comunicação S.A. e da Brasil Telecom S.A, entre outros”, diz a nota.

A nota afirma ainda que, dos mais de 4 milhões de acessos ao site, realizados em dezesseis minutos de 1.365 computadores, 11 números de IPs estão localizados geograficamente no eixo monumental de Brasília, “exatamente onde se concentra a maior parte dos órgãos públicos federais, indicando que podem ter sido utilizadas instituições públicas no ilícito”.

O assunto foi comentado pelo coordenador da campanha de Marina Silva, o ex-deputado federal Walter Feldman. “Essa ação tipifica crime. Aconteceu durante a madrugada, de forma articulada e com custo”, afirmou, durante entrevista nesta segunda-feira. Feldman destacou ainda que esse tipo de ataque custa caro e que provavelmente os hackers receberam dinheiro pela ação.