Novos artigos de Marcelo Ramos e José Dirceu

Foi Montesquieu, ainda no final do século XVII, que afirmou na obra “O Espírito das Leis”: “só o poder freia o poder”. Com essa afirmação, Montesquieu teorizava o sistema de freios e contrapesos (cheks and balances) que orienta, dá vida e significado à tripartição dos Poderes. Só um Poder Legislativo independente e plural pode frear o ímpeto absolutista, os excessos e desvios que tentam a toda hora o Chefe do Executivo. É com esse espírito que defendo uma Câmara que não se dobra ao Prefeito, mas que governa com ele, fiscalizando, aprimorando suas iniciativas, levantando-se contra desmandos. Uma Câmara que não abre mão de suas prerrogativas. Enfim, que dialoga com o Executivo, mas que nunca se submete a ele.


Trecho de “Entre o povo e as baratas, as baratas!”, do vereador Marcelo Ramos (PCdoB), publicado originalmente no jornal Dez Minutos. Clique aqui para ler a íntegra do artigo.

Os riscos de uma corrida armamentista são reais, já que não há um crescimento da guerrilha na Colômbia – pelo contrário, o recuo é flagrante. Nesse cenário, a expansão da ajuda e das bases militares só pode ser tomada por Equador e Venezuela como ameaça à soberania e risco real de intervenção em seus assuntos internos. Aliás, isso já aconteceu recentemente na Venezuela, com a tentativa de golpe contra o presidente constitucional Hugo Chaves, e igualmente na invasão do território equatoriano pelo Exército colombiano para atacar um acampamento das Farc.


Trecho de “Para onde caminha nossa América”, do ex-ministro José Dirceu, publicado originalmente no Blog do Noblat Clique aqui para ler a íntegra do artigo.

One thought on “Novos artigos de Marcelo Ramos e José Dirceu

  1. A falta de independência do poder legislativo é culpa da população que culturalmente só vota em candidato que paga pelo seu voto, seja através de um rancho, a promessa de um emprego ou um cargo. O povo não vota por propostas, vota por interesse financeiro, os votos de um candidato são proporcionais ao dinheiro gasto por ele em uma campanha, quanto mais dinheiro gasto mais votos o candidato tem, por este motivo uma campanha eleitoral é caríssima e ao termino da campanha o candidato esta praticamente falido, depois de eleito ele é seduzido por propostas de ajuda financeira do chefe do executivo, do prefeito, do governador em troca de apoio, assim acaba a independência do poder legislativo.
    I Timóteo 6:10 Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.

Comments are closed.