Novos artigos de Cristóvam Buarque e José Dirceu

Nesta semana, o mundo se reuniu em Copenhague para pensar os problemas do século XXI. Mas os políticos presentes estavam presos aos problemas do século XX, e até mais atrás. A ideia era pensar soluções para a vida no planeta nos próximos cem anos, mas cada político representava seus eleitores, não as gerações futuras, e pensava somente nas próximas eleições. As catástrofes que ameaçam a humanidade adiante não cabem dentro de país nenhum, nem se manifestarão antes das próximas eleições. Prisioneiros de cada país e do horizonte da próxima eleição, a política e nós, políticos, estamos despreparados para enfrentarmos as tragédias adiante.


Trecho de “Atraso político”, do senador Cristóvam Buarque (PDT-DF). Clique aqui para ler a íntegra do artigo.

Há 15 dias, escrevi neste mesmo espaço que o Brasil teria papel decisivo na COP-15 (Conferência Mundial de Clima das Nações Unidas), em Copenhagen. Entre outras razões, porque é atualmente interlocutor qualificado internacionalmente e porque tem se destacado no debate ambiental. A delegação brasileira, coordenada pela ministra Dilma Rousseff, terá que se desdobrar, pois não se vislumbra ainda um acordo na conferência. Escrevo antes do término do encontro, em um momento tenso. Mas há clara divisão entre os países desenvolvidos, que não abrem mão de interesses, e os países em desenvolvimento, que buscam financiamento para suas ações ambientais. Apesar das muitas incertezas, existe luz no fim do túnel, a partir das propostas sensatas do grupo ao qual o Brasil faz parte.


Trecho de “O compromisso brasileiro com o clima”, do ex-ministro José Dirceu. Clique aqui e leia o artigo na íntegra.