Marcelo Serafim responde a perguntas polêmicas em programa de TV

Nesta terça-feira (26), o candidato ao Senado pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), Marcelo Serafim foi o entrevistado do programa Dez na TV. A entrevista durou 15 minutos e teve temas polêmicos, entre eles, a maioridade penal, aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo, assuntos estes respondidos com tranquilidade pelo candidato que agradeceu o espaço cedido pela emissora para expor suas opiniões sobre temas tão atuais e relevantes para nossa sociedade.

“Não vamos resolver o problema da criminalidade no Brasil reduzindo a maioridade penal é óbvio que todas as vezes que acompanhamos crimes bárbaros cometidos por jovens, assassinatos, tráfico de drogas e outros mais, há uma sensibilização da sociedade para que aja a redução da maioridade penal, no entanto, se houver essa diminuição, as pessoas que comandam o crime, elas começarão a pegar crianças para cometerem esses delitos. O que precisamos é efetivamente trazer para o nosso país, propostas que resgatem nossa juventude, como a escola de tempo integral que é uma das principais propostas de governo da nossa candidata a presidência da República Marina Silva”, disse Marcelo Serafim que reforçou o desejo  de estar no Senado Federal  para junto com Marina construir esse Brasil diferente com escola de qualidade.  “Nós precisamos valorizar o jovem e isso só acontece através da oportunidade”, argumentou.

Sobre o aborto Marcelo Serafim disse que por convicção religiosa e familiar não é a favor desta prática. “Quem vota em mim, vota sabendo desta minha posição. Na época em que fui Deputado Federal tive Projetos de Lei apresentados que endureciam a pena, não a mulher, mas aquelas pessoas que forçavam a mulher ao aborto, um médico mal intencionado, um namorado que engravida a mulher e não quer assumir a responsabilidade de criar um filho”, disse. Marcelo Serafim afirmou que trabalhará no Senado para que o país tenha políticas públicas de planejamento familiar. “Temos que nos posicionar a favor da família, é apenas com a valorização familiar que faremos as grandes mudanças que a sociedade precisa”, enfatizou.

Outro tema polêmico foi a união entre pessoas do mesmo sexo. “Não podemos nos colocar de forma contrária a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Elas vivem uma vida, constroem patrimônio e elas têm que ter os direitos civis, isso não pode ser eliminado. O próprio Papa Francisco, assim, como eu defende essa posição. Não podemos extirpar as pessoas da sociedade por terem uma orientação sexual diferente da minha ou da sua, temos que abraçar essas pessoas e respeitá-las”, disse Marcelo Serafim.

O candidato ao Senado falou que tem opiniões e convicções próprias e, as vezes,  se perde o voto e o apoio político por expor as opiniões, mas ele prefere mil vezes perder um apoio aqui, outro ali e falar a verdade para as pessoas. O eleitor tem que saber o posicionamento dos seus candidatos disse Marcelo Serafim durante a entrevista.

Senado

Marcelo Serafim definiu o Senado como a representação dos Estados e a Câmara dos Deputados como a representação do povo. “Na Câmara, São Paulo, por exemplo, tem 70 deputados e o Amazonas oito, no Senado são três contra três, eu serei o Senador da República, de todo Brasil e para isso temos que ter uma visão nacional, por exemplo, temos que dar os 10% da receita  corrente bruta do nosso país para o financiamento da Saúde, ao longo dos dez últimos anos o Governo Federal tem fugido  desta obrigação, tem deixado apenas nas mãos dos Estados e Municípios.  Eu estarei defendendo bandeiras prioritárias na saúde que é uma área que conheço, por ser farmacêutico. Hoje, infelizmente, o brasileiro é massacrado com a cobrança de 30% de tributo nos medicamentos e eu tenho proposta para mudar esta triste realidade, temos que retirar essa carga tributária dos medicamentos”, disse.