A coleta e o destino final do lixo em Manaus, e em todas as cidades brasileiras, é uma das principais questões de saúde pública.
Na nossa administração enfrentamos o problema e demos uma solução a lixeira viciada da AM-10.
As duas fotos abaixo mostram o antes e o depois.
Sempre o lixo industrial foi descartado no aterro municipal, sem qualquer ônus para as empresas, o que a meu ver, não é o certo. Deveriam pagar, mas imagine se na minha administração eu tivesse apresentado essa conta. O mundo viria abaixo. Eu seria acusado, de pronto, de “ser contra a Zona Franca”.
Agora, a atual administração, através de duas portarias proibiu o descarte do lixo industrial no aterro municipal, não admitindo nem a possibilidade das empresas descartarem e ressarcirem os custos da Prefeitura. E disse que as empresas deveriam procurar os aterros privados.
Ocorre que só existe um aterro, o da CETRAM, com problemas com as autoridades ambientais, e com um passivo bem complicado, inclusive com a morte de nascentes.
Hoje, “A CRÍTICA” traz uma informação que ajudar a entender o que está por detrás disso tudo. Na matéria intitulada: “EMPRESAS COLETORAS DE LIXO COMEÇAM A DEMITIR FUNCIONÁRIOS” esclarece que:
“Enquanto para a Prefeitura de Manaus o valor da tonelada é cobrada no valor de R$ 56, para as empresas pode chegar a R$ 400, isso somente para receber e enterrar, ficando o transporte a cargo da coletora.”
Ou seja, com as portarias a Prefeitura está obrigando as empresas industriais a levarem o seu lixo para uma única empresa que cobra OITO vezes o que custa para a Prefeitura.
Não seria muito mais racional estabelecer que quem levasse o seu lixo industrial para o aterro municipal teria que ressarcir os custos, no caso, R$ 56,00?
Se algum particular quisesse concorrer não haveria qualquer impedimento.
Não haveria perda, nem ganho para ninguém.
Já do jeito que ficou, impôs às empresas industriais um custo adicional em favor de uma única empresa. O nome disso é direcionamento.
Mas em se tratando da atual administração, convenhamos, “tá explicado….”
