Por Marcelo Ramos:
Há dias que as coisas da vida parecem desafios tão difíceis que você julga não ter forças para resistir. É a hora de encher o coração de amor e esperança e seguir em frente.
Os atalhos da vida levam o homem para a diversão passageira, para o medo de amar e se entregar, para os sentimentos efêmeros. Levam para a ganância, para a soberba. Alimentam seus corações com ouro, moda, vaidades. E, sem perceber, o coração que pulsava no peito já pulsa no bolso e alma vagueia pelo mundo sem encontrar sentido na existência.
Enquanto vagam perdidos por esses atalhos, não conseguem enxergar o caminho do amor, da solidariedade, do companheirismo, da humildade, não conseguem andar de mãos dadas com a família, não alimentam gratidão pelos pais, não valorizam o abraço dos irmãos.
E o mundo do culto ao individualismo vai empurrando o homem para escolhas erradas. É a bebida, o jogo, as drogas, o ser escravo do dinheiro, o abandono da família. E quando ele menos espera, pode até ter um belo, carro, uma lancha, uma mansão, mas não tem quem abraçar, não tem de quem ouvir um “eu te amo”, não tem de quem se orgulhar e nem quem tenha orgulho dele.
A vida pública tem o dom de fazer isso. De empurrar o homem para os atalhos da vida. De contaminar com vaidade, ganância e soberba o ambiente da política que deveria ser de humildade e simplicidade. São homens públicos esquecendo seus compromissos para embebedarem-se nas tentações do Poder.
Escolhi resisti. Escolhi trabalhar com amor e dedicação, ser transparente, leal, cuidar dos meus amores e não desistir deles. Escolhi ser feliz em coisas simples.
Aprendi que o trabalho dignifica o homem, que o dinheiro paga as contas, mas que é o amor ao próximo que dá sentido à vida. Aprendi que devo cuidar da minha família e desse cuidar tirar o alimento para bem exercer minhas funções públicas.
Aprendi procurar viver no amor do Apóstolo Paulo, o Amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta, o amor que jamais acaba.
É esse amor que dá razão a tudo e faz sempre seguir em frente.
