O DIÁRIO DO AMAZONAS traz hoje matéria dando conta que a CIGÁS, empresa que tem como sócios o Governo do Amazonas e o empresário baiano Carlos Suarez, outrora o “S” da OAS, sendo que este último detém o controle acionário da empresa por ser proprietário da maioria das ações ordinárias com direito a voto, rescindiu amigavelmente o contrato que mantinha com a empresa baiana Construtora LJA, do empresário Latif Abud Jabour, para o assentamento da rede de tubos que distribuiria o gás para as usinas termoelétricas e já deixaria a base para a rede de distribuição domiciliar. O valor total do contrato era 82 milhões de reais.
As obras estavam paradas há alguns meses em decorrência da apreensão pela Receita Federal dos tubos importados pela LJA. O motivo da apreensão, por correr ao abrigo do sigilo fiscal, não é de conhecimento público, mas ao que consta foi a razão da rescisão do contrato.
Agora, duas coisas são certas: a primeira, o aumento do valor da obra por conta de uma nova licitação para concluí-la, e a segunda, o seu atraso.
Essa obra deveria ser inaugurada antes de abril de 2010 e serviria como marco da chegada do gás à Manaus, com redução dos custos de geração da energia termoelétrica. A partir daí, também, táxis e ônibus poderiam ter uma matriz energética mais barata e muito mais limpa.
Por conta disso, todos vamos esperar um pouco mais, com prejuízos para todos.
Que pena!
Caro Sarafa,
Tem um professor na Ufam que afirmou, categoricamente, e nos desafiou para aposta, em 2.005, que o gás não chegaria aqui em Manaus no governo Braga.
Não apostei; mas achei duvidosa sua certeza.
Será que ele está certo?