Levantamento estatístico mensal da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) mostra que em fevereiro deste ano o Amazonas obteve um bom desempenho na comercialização de gás natural para geração de energia elétrica, com 3,37 milhões de metros cúbicos diários vendidos.
Com estes números, o fornecimento de gás natural a termelétricas do Estado colocou a Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) em terceiro lugar no país na venda do combustível a este segmento, perdendo apenas para as concessionárias Ceg e Ceg Rio, ambas do Estado do Rio de Janeiro, que registraram um consumo de 9,0 e 8,8 milhões de metros cúbicos/dia, respectivamente, na geração de energia elétrica a gás neste período.
O Amazonas, por exemplo, ficou na frente de São Paulo, que registrou em fevereiro o consumo de 2,4 milhões metros cúbicos/dia de gás para o segmento termelétrico, seguido do Paraná, com 2,1 milhões de metros cúbicos/dia e de Pernambuco, com 1,8 milhões de metros cúbicos/dia.
Com 48 quilômetros de gasodutos em operação, a Cigás atende atualmente a toda a demanda contratada. São 11 clientes que utilizam o combustível para a geração de energia elétrica. “O Amazonas está expandindo sua rede de gás natural e isso é muito importante, principalmente para a conversão da matriz energética do Estado. Portanto, a Cigás vai continuar com sua política de investimentos para prover o gás natural e a universalização do combustível para o Estado”, afirma o diretor-presidente da Companhia, Lino Chíxaro.
Em dados gerais, a Companhia de Gás do Estado possui no total 43 clientes contratados nos segmentos termoelétrico, veicular, industrial e comercial, sendo que 23 já estão consumindo efetivamente o combustível.
Com esse cenário, o volume total comercializado pela Cigás em fevereiro foi de 3,4 milhões de metros cúbicos/dia, ficando em sexto lugar entre as distribuidoras do Brasil, conforme os dados da Abegás.
Ainda conforme o levantamento estatístico mensal, o consumo de gás natural no Brasil cresceu 16,8% em fevereiro em comparação a janeiro deste ano e 2,4%, em comparação ao mesmo período de 2013.
COMENTÁRIO MEU: Essa é uma boa notícia, mas convenhamos que a CIGÁS ainda não conseguiu fazer o gás entrar na vida dos amazonenses. O transporte coletivo, inclusive os táxis, poderia ser mais barato se fosse movido a gás. Essa foi uma promessa para ser implantada em 2008, seis anos atrás, mas até hoje…