Por Marcelo Serafim:
Por muito tempo tenho sido um grande crítico dos serviços de telefonia móvel no Estado do Amazonas. A cada dia, a população vê os serviços piorarem e os lucros das operadoras aumentarem. No início do meu mandato, tomei a iniciativa de solicitar uma audiência pública na Câmara Municipal de Manaus para discutirmos o serviço caótico ofertado pelas empresas Vivo, Claro, Tim e Oi, em nosso Estado. Após meu pedido, fui procurado por uma das operadoras que alegava dificuldades ‘burocráticas’ para liberação de novas torres e consequente melhora do serviço. Procurei o prefeito Arthur para alertar sobre o problema e ele determinou que fosse marcada uma reunião na Prefeitura com todas as operadoras e os secretários do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semmas). Ficou claro após a reunião que a Prefeitura teria toda a boa vontade para resolver os problemas.
Contamos com as valiosas contribuições do secretário do Implurb, Roberto Moita, e a da secretária da Semmas, Kátia Uacarti, que, aliás, revela-se como um dos grandes talentos dessa nova geração. Várias reuniões aconteceram e tudo está sendo feito para a melhoria da telefonia em Manaus, até mesmo por conta da Copa de 2014. No entanto, vemos que os serviços só pioram e isso ocorre porque as operadoras venderam mais linhas do que comportava seu sistema e infelizmente a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que deveria fiscalizar as operadoras, nada fez. Por isso, tomamos a iniciativa de irmos até a Anatel para solicitar a suspensão das vendas das novas linhas de todas as operadoras que não estão ofertando serviços de qualidade em nossa cidade. A Vivo lidera de forma disparada no péssimo serviço e esperamos que a Anatel tome as providências necessárias para que as vendas de novas linhas sejam suspensas. Ninguém aguenta mais tanto descaso.
Chega de enganação!
Lei Maria da Penha: Essa semana a Lei 11.340/06 ou Lei Maria da Penha faz aniversário. A Lei ganhou este nome em homenagem à biofarmacêutica cearense, Maria da Penha Maia Fernandes, que, por 20 anos, lutou para ver seu agressor preso. Há muito a comemorar pela redução da violência doméstica no Brasil.