TANCREDO NEVES.

 

O Brasil muito deve à Tancredo Neves, mas o Amazonas deve um pouco mais. O Brasil deve muito pelo encaminhamento de solução das crises políticas dos anos 50, 60 e 80 onde Tancredo sempre atuou como mediador. Foi ele quem negociou a Emenda Parlamentarista, em 61, na renúncia de Janio; foi ele quem possibilitou a transição, via Colégio Eleitoral, em 85, onde o aval do Dr. Arraes foi fundamental (era condição para Tancredo disputar as eleições indiretas) para que fizéssemos a transição que está nos permitindo o mais longo período de estabilidade política e economica da nossa história. Tudo isso foi importante para o Brasil, mas para o Amazonas foi a assinatura de Tancredo como chefe de Governo em 1962 que permitiu a aprovação e sanção do projeto do então deputado federal Arthur Virgilio Filho que criou a Universidade do Amazonas, a nossa UFAM. Sem ele não existiria a Lei nº 4069-A que em 12 de junho de 1962 fez ressurgir a nossa Universidade.

Hoje, 27 anos atrás, o Antonio Brito entrava nas nossas casas para anunciar a partida de Tancredo.

Hoje, 27 anos depois, presto à esse ilustre brasileiro as nossas homenagens.

Estão faltando “Tancredos” na política brasileira.