Recebi do Alfredo Lopes o e-mail abaixo que agrego às informações do texto anterior e transcrevo a seguir:
Caríssimo, estranhei a ausência do governador Gilberto Mestrinho no texto da FUA 50 anos. Foi ele quem assinou o Ato de Constituição, nomeou e instalou o Conselho Diretor da Fundação. Plínio, depois, deixou tudo parado, até a chegada do saudoso professor Arthur Reis. A ideia da FUA teve a mão de Gilberto, governador, Almino, deputado federal e Arthur, senador. Gilberto teve participação direta no processo, dada a intimidade com os dois, a relação muito próxima com Jango, desde os anos 50, na consolidação nacional do PTB. É importante registrar a criaçao da Faculdade de Filosofia, em dezembro de 1959, idealizada pelo Boto, e tocada pelo Conego Walter, que vc conheceu. E que depois viabilizou a UTAM. Aí, na Faculdade de Filosofia, estava o embriao da FUA, COM MATEMATICA, FILOSOFIA, PEDAGOGIA E QUÍMICA. Recomendo-lhe a leitura da aula magna, em março de 1960, onde Gilberto reafirma suas conviccoes em relacao ao papel da academia, desde a Universidade d e Manaus, fechada em 1926. Jornal Gazeta, 17 de março de 1960. Antes de Arthur redigir o Decreto da FUA, Gilberto e Plínio haviam conversado com Anísio Teixeira, ministro da Educação do governo JK, para criar os cursos básicos de Economia, Filosofia e Medicina, para preparar a re-criação da Universidade do Amazonas. O “professor” Mestrinho, desde os cursinhos preparatórios para concursos públicos, já havia ensaiado seu papel nessa história acadêmica decisiva para nossa terra.