Hoje foi um dia de resgate e de muita emoção.
Em julho de 2007, com a dedicação do então Secretário Municipal de Educação, Prof. José Dantas Cyrino e sua equipe, inauguramos a Escola de Municipal André Vidal de Araújo, voltada para o ensino e tratamento das crianças portadoras de deficiência. Em Manaus não tinha, nem tem, outra escola igual a essa voltada para as crianças que podem menos. Todos nós tínhamos um carinho especial pela escola no sentido mais amplo da palavra.
Por razões que a própria razão desconhece, essa escola ficou abandonada nos últimos quatro anos. Passo por ali quase todos os dias e era de cortar o coração o abandono a que foi relegada.
Hoje, após uma ampla reforma, a escola foi reinaugurada. Convidado pelo Secretário Pauderney Avelino e pelo Prefeito Artur Neto compareci à solenidade e lá vivi momentos muito bonitos e de pura emoção por reencontrar alunos, pais de alunos, professores, profissionais que se dedicam à causa, enfim reencontrar toda a comunidade.
Por razões óbvias, e não tenho vergonha disso, ao contrário, orgulho-me, fui às lágrimas ao ver que o resgate prometido em campanha pelo Prefeito foi feito. E mais que isso: a reiteração do compromisso de fazer mais escolas iguais a André Vidal de Araújo em outras zonas da cidade.
Convidado a falar, lembrei a todos da importância da escola e, também, do que significava a figura do Desembargador André Vidal de Araújo, ali representado por duas de suas netas, Cláudia e Gláucia, que nos anos 40 tomou a iniciativa de fundar e fazer funcionar o Instituto Montesoriano Álvaro Maia (funcionava na Av. Paraíba, onde hoje está o Central Park) que àquela época cuidava das crianças portadoras de deficiência num trabalho em que ele envolvia toda a sua família e amigos abnegados. Se hoje é difícil para fazer funcionar uma escola desse tipo, imaginem 70 anos atrás?
Compartilho com todos a minha alegria pelo resgate e essa obra, que não é feita só de concreto e tijolo, mas de gente e de sentimentos, merece ser conhecida por todos.