Na alegria ou na dor, o nosso amor só aumenta

Por Luiz Claudio Chaves, apaixonado pelo Nacional:

O esporte é a síntese da vida, as vezes ganhamos e as vezes perdemos.O Mais Querido lutou bravamente.Não deu.Ao término do jogo foi aplaudido por sua fiel e apaixonada torcida que reconheceu o empenho do time.

Esse confronto com o Salgueiro foi uma decisão antecipada do acesso.

O Naça passou perto de subir.

Empatou duas vezes com um time que também lutou bravamente.

Que também chegou às oitavas de final da Copa do Brasil.

Que também eliminou dois times da Série A do Brasileirão.

Que também marcou o mesmo número de pontos em toda competição.

Hoje assistimos no Roberto Simonsen a um espetáculo digno dos melhores jogos nem sempre protagonizados pelos grandes clubes do futebol brasileiro.

Um jogaço de futebol de duas equipes que não mereciam estar na Série D , ambas mereciam subir mas apenas uma poderia seguir sonhando.

Os empates não deram a tão almejada vaga ao representante do Amazonas.

Lembro de uma expressão criada por Nélson Rodrigues “os idiotas da objetividade”, pois é, esses dirão: o Nacional no ano de seu centenário não ganhou nada.

De fato não venceu nenhum campeonato.

Fez muito mais que isso.

Conquistou o direito de voltar a existir nacionalmente.

Conquistou uma nova geração de torcedores.

Deve agora analisar, manter a base para a Copa Verde deste ano, definindo o treinador para comandar o grupo e começar 2014 à frente de seus adversários.

Os nacionalinos seguiremos cultivando a esperança de ver a estrela azul do Mais Querido novamente brilhando.

Afinal, na alegria ou na dor, o nosso amor só aumenta.