Do site PORTOGENTE, por Bruno Merlin:
O Governo Federal divulgou informações e imagens das obras que estão sendo realizadas em diversas cidades-sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014. Manaus, capital do estado do Amazonas, tem o estádio com cronograma mais atrasado e muitas das obras estruturais correm risco de não serem finalizadas.
Foto: www.copa2014.gov.br
Arena Amazônia é a mais atrasada dos estádios para a Copa de 2014
A Arena da Amazônia, segundo o Palácio do Planalto, tem 62% das obras concluídas. O entorno do estádio ainda necessita de muitas intervenções e é provável que receba improvisos, mas não há risco de afetar a participação da Cidade no importante evento esportivo.
As obras previstas para o Aeroporto Eduardo Gomes avançaram dois terços de sua totalidade. Segundo a Infraero, o local começou a receber acabamentos na frente na nova área do saguão do terminal de passageiros no final do mês de junho. A capacidade do Eduardo Gomes passará de 6,4 milhões para 13,4 milhões de passageiros ao ano. No total, serão investidos R$ 444,46 milhões nas melhorias.
Foto: www.copa2014.gov.br
Aeroporto é uma das principais portas de entrada da região e deve dobrar capacidade de atendimento
O maior atraso, no entanto, está na restauração e modernização do Porto de Manaus, que ainda nem começou. A União disponibilizou R$ 90 milhões para as obras há dois anos, mas o saguão de entrada principal do terminal de passageiros continua com a mesma recepção precária.
Os principais impasses para a realização das obras foi o fim do arrendamento do espaço, transferido para a esfera pública, e a longa indefinição do panorama regulatório gerado pelo trâmite da criação da nova lei dos portos – 12.815/93.
Foto: Girlene Medeiros/G1 AM
Recepção a passageiros no Porto de Manaus precisa ser aperfeiçoada
Com informações do Portal da Copa, do D24am e do G1.
Comentário meu: Da Copa só vão ficar a ampliação do Aeroporto (quatro “puxadinhos” e um estacionamento, como se vê na foto) e a Arena Amazônia e, ainda assim, esta última está atrasada. Quanto ao porto, nem começou. E como o Governo Federal tem uma rapidez paquidérmica é melhor esquecer.