MANAUS NÃO PODE FICAR REFÉM

A cidade amanheceu sem transporte coletivo. Uma greve deflagrada por três irmãos – Vereador Jaildo, Givancy e Josildo – em represália a uma decisão da Justiça do Trabalho paralisou todo o sistema, colocou a cidade a mercê de uma ação irresponsável e que deve ser repudiada.

Durante a minha administração esses mesmos, tendo por trás o atual prefeito Amazonino Mendes, tumultuaram mais de uma vez o sistema. Certa feita, num ato de terrorismo, na véspera do dia dos pais, eles tocaram fogo em um ônibus, fato que mais tarde um deles confessou.

Não sou aproveitador de situações como essa. Entendo que essa greve é uma agressão ao Estado Democrático de Direito e atenta contra as instituições e como tal deve repelida.

Poderia estar aqui relembrando que o vereador é da base de apoio do Prefeito e atribuir ao próprio prefeito a responsabilidade pelo caos e tentar com isso tirar dividendos políticos. Não faço isso.

Sobre o assunto digo duas coisas:

A primeira, é lamentável que o Prefeito Amazonino não goste de ser prefeito e passe mais tempo fora da cidade do que aqui, como faz agora em que está há sete dias em São Paulo sem que se saiba fazendo o que.

A segunda, que a sociedade como um todo, pelas suas instituições, inclusive a instituição Município de Manaus, precisa reagir com firmeza e enfrenta-los, pois a população não pode ser refém de um grupo de baderneiros.

Essa a minha posição. Clara, direta e objetiva.