Lançado Censo que vai traçar perfil de 17 mil magistrados brasileiros

Do site do TJAM:

A participação dos magistrados faz parte da segunda fase do Censo do Poder Judiciário, desenvolvido pelo CNJ, que visa traçar o perfil dos profissionais do Judiciário brasileiro.


O presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), desembargador Ari Jorge Moutinho da Costa, lançou na manhã desta segunda-feira (04), em Manaus, a segunda fase do Censo Nacional do Judiciário, projeto que está sendo promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Desta vez, o censo pretende traçar o perfil dos 17 mil juízes, desembargadores e ministros dos Tribunais do País.

O lançamento em Manaus foi prestigiado por desembargadores, juízes e imprensa, na Sala de Reuniões da Presidência do TJAM. Para o desembargador Ari Moutinho, a pesquisa direcionada aos magistrados irá colaborar para uma radiografia do Judiciário brasileiro.

“Conclamamos todos os magistrados do Amazonas para que prestem as informações à pesquisa do Conselho Nacional de Justiça, pois a partir dos resultados deste censo nós saberemos o que será necessário para melhorar a prestação jurisdicional. Isto será bom para o Judiciário e para a toda sociedade”, disse. A Justiça estadual amazonense conta com 19 desembargadores, 84 juízes atuando na capital e 47 no interior.

Para o corregedor geral de Justiça do Amazonas, desembargador Yedo Simões, a pesquisa permitirá a criação de novos modelos para a Justiça, a partir das informações solicitadas no censo. “Para o Judiciário de todo o país, é um levantamento que trará informações valiosas para se fazer um planejamento da Justiça brasileira”.

De acordo com Cristiany Bandeira, diretora de Gestão de Pessoas do TJAM e que integra a Comissão do Censo do Tribunal amazonense “as informações que irão resultar desse trabalho servirão para formulação de políticas públicas direcionadas à carreira da magistratura”.

Segunda fase

Nesta segunda fase, os juízes e desembargadores terão 40 dias para responder o questionário, já a partir desta segunda-feira (04), exclusivamente no portal do Conselho Nacional de Justiça: www.cnj.jus.br/censo.

Para acessá-lo, o magistrado terá apenas que informar o número do seu CPF. O questionário é dividido em quatro blocos de perguntas: o primeiro abordará a atuação no Poder Judiciário; o segundo bloco vai tratar de informações funcionais; o terceiro vai querer a opinião dos magistrados sobre o seu Tribunal; e o quarto bloco vai abordar questões de caráter pessoal.

O tempo médio de preenchimento do questionário é de aproximadamente dez minutos. Todos os dados fornecidos serão mantidos em sigilo e os resultados serão divulgados de forma genérica, em termos estatísticos, sem identificação dos participantes.

O Conselho Nacional de Justiça também disponibilizou, em seu portal na Internet, uma área exclusiva para esclarecimento de dúvidas que os magistrados possam ter em relação ao preenchimento do questionário. Na página do censo, foram respondidas 15 dúvidas frequentes que chegam ao Departamento de Pesquisas Judiciárias do CNJ (DPJ), órgão responsável pela elaboração do questionário. Entre as dúvidas estão: número de perguntas elaboradas (71 questões); tempo estimado para o preenchimento do questionário (dez minutos); quem deve responder a pesquisa (ministros, conselheiros, desembargadores e juízes que estão na ativa); quais magistrados não devem responder (juízes militares, que compõem os Conselhos Permanentes e Especiais das Justiças Militar da União e dos Estados e magistrados aposentados também não).

Outro canal de esclarecimento de dúvidas é o Fórum de Discussão do Censo, aberto apenas para os membros das Comissões do Censo do Poder Judiciário nos tribunais.

SERVIÇO

Censo Nacional dos Magistrados

Acesso ao questionário – www.cnj.jus.br/censo ; aba Questionário.

Período do levantamento – De 04 de novembro a 13 de dezembro.