O vereador Joaquim Lucena denunciou ontem na Câmara Municipal que as portarias que proibiram o descarte do lixo industrial no aterro municipal que foram apresentadas como medida de economia pela Prefeitura de Manaus são, na verdade, um favorecimento à empresa CETRAM.
Com a proibição, todo o lixo do Distrito Industrial será direcionado para a empresa particular que é acusada pelo Ministério Público de destruir o meio ambiente e cujo aterro foi, inclusive, interditado por decisão da Justiça.
Disse Lucena:
“Essa empresa é uma poluidora que foi interditada pela Justiça a pedido do Ministério Público e que causou muitos danos ambientais no Puraquequara, inclusive contaminando um igarapé. O aterro fica no Puraquequara e aquela região foi prejudicada em seu meio ambiente por conta da irresponsabilidade dessa empresa que agora ressurge das cinzas, graças a essa portaria que direciona para ela o lixo industrial de Manaus.”
Lembrou que no passado a CETRAM recolheu lixo industrial, mas não deu a destinação final causando sérios prejuízos ao meio ambiente.
Joaquim disse ainda que a Prefeitura deveria continuar recebendo o lixo industrial no aterro municipal e cobrar das empresas pelo serviço. A Prefeitura teria um ganho, o meio ambiente seria preservado e nenhuma empresa seria beneficiada.
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