Os empresários do setor do comércio ficaram empolgados com a explanação do candidato ao governo do Estado, Marcelo Ramos (PSB), sobre seu plano governamental, durante reunião, nesta terça-feira, na sede da Federação do Comércio (Fecomercio).
Na opinião de Roberto Tadros, presidente da Fecomercio, Marcelo Ramos foi cartesiano e muito seguro mostrando propostas consistentes. “Ele mostrou-se totalmente preparado ao falar sobre o que pretende fazer, passando muita segurança a todos. Ficamos confiantes”, avaliou. Na mesma linha de pensamento, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Amazonas (ABIH-AM), Roberto Bulbol, avaliou que Ramos mostrou lucidez, além de preparo para realizar o que propôs. “O povo do Amazonas precisa de um grupo que tenha um pensamento mais lúcido do que pretende para o Estado, e o Marcelo nos mostrou exatamente isso”, finalizou.
Num primeiro momento, o candidato socialista enfatizou que no atual cenário da economia moderna não há espaço para um modelo econômico voltado apenas para os incentivos fiscais. O discurso era uma referência a promulgação do Projeto de Emenda Constitucional (PEC), que prorroga os benefícios tributários da Zona Franca de Manaus até 2073.
Entre as dificuldades que devem ser ultrapassadas para melhorar o modelo, Ramos apontou a necessidade de dotar Manaus de um porto público com infraestrutura; implantação de novos portos em outros municípios para tirar os empresários de um sistema portuário falido; coragem para enfrentar todas as condicionantes sociais e ambientais para recuperação de rodovias; sinalização de hidrovias o ano inteiro e superação da permanente crise energia e telecomunicações.
Marcelo Ramos citou que para melhorar a economia do Estado também é necessário que haja combate a burocracia, restabelecendo a confiança da população no Estado. Citou ainda a necessidade da revisão do código tributário do Amazonas. “Não podemos estar no século 21 e termos um modelo administrativo do século passado”, afirmou. Além disso, falou que é incompreensível que a sexta maior economia do país, apresente índices ínfimos na questão educacional, por exemplo.
Os principais pontos do seu plano de governo, centrados na educação, saúde e segurança pública também foram abordados pelo candidato, além de falar sobre as propostas para desenvolver o primeiro setor, no interior do Estado. Marcelo Ramos se disse convencido de que o Amazonas precisa desenvolver a economia voltada às potencialidades da região. A meta, de acordo com ele, é garantir o fortalecimento do setor, por meio de um plano que contemple regularização fundiária; celeridade na aprovação de planos de manejo; fomento; pesquisa e assistência técnica, recuperação de vicinais e aumento da produtividade. “O que propomos são propostas elaboradas com coerência. Além disso, precisamos governar não apenas pensando em eleição. Temos que ter metas”, resumiu.
