Do Portal D24am:
Ordenação do Centro e ruas do Distrito são prioridades

Manaus – A‘Ação Empresarial do Amazonas’, grupo que reúne os presidentes de entidades de todos os setores da economia no Estado, divulgou uma carta aberta na tarde de terça-feira (10) com uma lista de seis compromissos que espera que sejam assumidos pelos candidatos aos cargos de prefeito e vereador.
Os representantes dos empresários também reclamaram que não são ouvidos pelos candidatos e pelos eleitos sobre as melhores decisões para a cidade.
“É a primeira vez que a sociedade organizada se manifesta dessa forma. Essa é a opinião do setor responsável por 92% da arrecadação do Estado”, destacou o presidente do Centro da Indústria do Amazonas (Cieam), Wilson Périco.
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomercio-AM), José Roberto Tadros, explicou que a carta aberta é um diagnóstico das necessidades de Manaus que não podem ficar apenas como promessas de campanha.
“Trata-se de uma visão clara do que é preciso ser feito nas áreas da saúde, saneamento, transporte e segurança, por exemplo. Hoje não podemos exercer nossas atividades nem como cidadãos”, disse Tadros, sobre a situação da cidade.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antônio Silva, explicou que o seguimento está preparando um calendário de reuniões para debater a carta com os candidatos à prefeitura. “Nós queremos ouvir os candidatos e que eles assinem esse compromisso conosco”.
Prioridade
O asfaltamento das vias do Distrito Industrial é apontado pelos empresários como a ação do novo prefeito mais necessária para o seguimento empresarial. As ruas do Distrito estão em péssimo estado de conservação e, segundo os empresários, até pouco tempo a prefeitura não se dizia responsável pelo problema. O seguimento estima que a recuperação urbana do Distrito chegue a custar até R$ 160 milhões.
A situação dos camelôs no Centro Histórico foi outro problema considerado crítico que também deve ser solucionado pelo novo prefeito com rapidez. O seguimento apontou que tirar os camelôs do Centro é a melhor opção para o problema.
“Os camelôs vêm da periferia e os clientes deles também. Organizados próximo aos grandes terminais eles estariam perto dos seus clientes”, justificou o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea), José Azevedo.