O vereador Elias Emanuel (PSB) comemorou, nesta manhã (18), a aprovação de sua emenda 029, que pede a criação das “Academias da Terceira Idade”, no âmbito da administração municipal.
O projeto foi aprovado durante reunião extraordinária da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da casa e faz parte das emendas apresentadas à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que deve ser votada até a próxima semana.
As “Academias da Terceira Idade”, proposta defendida por Elias Emanuel desde o mês de março, quando conheceu o projeto praticado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, em que dispõe de aparelhos de academia de ginástica ao ar livre em praças da capital carioca, exclusivamente para idosos com idade a partir dos 60 anos de idade.
Elias, que é líder da oposição na Câmara, acredita que a emenda seja aprovada pelo prefeito Amazonino Mendes (PDT), tão logo a LDO chegue às mãos do prefeito para sancioná-la. “Acredito que seria uma insensatez da prefeitura em não popularizar essa prática comum em outras capitais. Acho, inclusive, que a prefeitura teria que ter coragem para criar, na administração municipal, a Secretaria Municipal da Terceira Idade”, disse o parlamentar.
A cidade de Manaus, conforme o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), possui 155 mil pessoas com idades acima de 60 anos, o que representa 9% da população manauense.
Ainda na reunião da CCJ, o vereador – que é líder de seu partido na casa – teve outras sete emendas, de um universo de 22 apresentadas, aprovadas pela comissão, a exemplo da que pede o acompanhamento de profissionais gerontólogos aos idosos nas unidades básicas de saúde da capital.
Elias também conseguiu aprovar na CCJ as emendas que trata da criação do Centro de Treinamento Esportivo e Cultural; Incentivo às bandas e fanfarras de Manaus; a restauração do Pavilhão Universal, de forma a preservar o patrimônio cultural do Amazonas; revitalização e recuperação do comércio informal e feiras de Manaus; a criação do Disk Idoso na cidade; e a Central de Atendimento ao Idoso. Essas emendas seguem, agora, para análise na Comissão de Finanças da Câmara.