Sobre a greve de ontem já me manifestei no post abaixo.
Hoje falo sobre outro assunto, igualmente relevante:
– Cadê o prefeito?
O prefeito de uma cidade é como se fosse o síndico de um prédio. Tem que estar sempre presente e buscando solucionar os problemas. Viajar é uma exceção e com objetivos bem claros, conhecidos e anunciados. Já Manaus vive uma situação anormal. O prefeito vive viajando, dizendo que está tratando de interesses da cidade, mas nunca revela quais são esses interesses.
Na semana passada o prefeito deixou a cidade, segundo informação de seus assessores, rumo à cidade de São Paulo para tratar de interesses da cidade. Que interesses? Estoura a greve e ele nem volta, nem diz nada. E continua viajando. Até quando?
Ao voltar, o mínimo que a cidade merece é saber da boca do próprio prefeito o que ele estava fazendo em São Paulo, de quais reuniões participou e com quem tratou de “interesses da cidade”? Será que foi naquele conhecido escritório de um economista e um engenheiro que organizaram as privatizações dos anos 90 e agora fazem o mesmo, inclusive, em relação à Ponta Negra? E, claramente, quais são esses interesses? São eles públicos ou privados?
Por outro lado, é estranho, muito estranho o silencio de tantos que tinham a obrigação de, no mínimo, noticiar e dar relevância ao fato, mas, em verdade, fazem de conta que não aconteceu nada de anormal.
A pergunta que não quer calar é:
“CADÊ O PREFEITO?”