O resultado da pesquisa dos Indicadores de Produtividade dos Magistrados do Judiciário Estadual 2012, realizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), aponta os juízes amazonenses em primeira colocação entre os 11 Tribunais de Pequeno Porte do País.
Os números relativos ao ano-base 2012 e divulgados na semana passada, apresentam os magistrados do Amazonas com 1.743 processos finalizados, seguidos pelos tribunais do Acre (1.583); Alagoas (1.574), Mato Grosso do Sul (1.535), Rondônia (1.504), Sergipe (1.493), Amapá (1.230), Rio Grande do Norte (1.217), Paraíba (909), Tocantins (866), Roraima (632) e Piauí (413).
Para o corregedor-geral de Justiça do TJAM e coordenador de Tecnologia da Informação e Comunicação, desembargador Yedo Simões, o resultado é mérito dos que trabalham com dedicação.
“Isso se deve ao fato de nossos juízes e servidores serem empenhados, elogia o corregedor-geral. Para Yedo Simões, a equipe do judiciário soube superar dificuldades para se colocar em posição privilegiada.
Segundo o corregedor-geral, o Poder Judiciário do Amazonas passa por um momento crítico com a falta de magistrados e servidores. “Há uma deficiência em torno de 700 servidores, apesar do último concurso ter incorporado mais pessoal. Mas esse número precisa ser recomposto. Temos uma deficiência em torno de 40 juízes nas comarcas, o que tem dificultado nosso trabalho. Apesar disso, nosso tribunal desponta como primeiro lugar em produtividade no país”, afirma.
“Nossos juízes são trabalhadores, abnegados, pois apesar de muitos deles responderem por duas ou três varas, ainda têm conseguido superar essa deficiência com trabalho e dedicação”, lembra o desembargador.
Além do fator humano, outro destacado pelo corregedor-geral e que tornou as ações acessíveis, foi a implantação da virtualização no Estado. “Com a virtualização dos processos, obteve-se facilidade na tramitação, que tornou-se mais célere, funcional, econômica. Penso que o Tribunal do Amazonas, com o Projudi e o SAJ está dando uma resposta e com pouco estamos fazendo muito. O Tribunal está no caminho certo”, afirma.
“Esta gestão foi muito produtiva, tanto por parte da presidência quanto da corregedoria. Nós alcançamos uma melhoria nos nossos serviços, uma melhor organização. Naturalmente esperamos que perdure esse trabalho para que o Poder Judiciário do Amazonas continue nos primeiros lugares, como já está ocorrendo”, finaliza.
