Minhas mães


Pra quem já perdeu a sua mãe é muito duro este dia. Nos primeiros anos é muita tristeza. Depois, a tristeza vira saudade. A dor apenas diminui. Perdi a minha mãe Safira em 1994. Já lá se vão 23 anos. Quanta saudade do seu colo amigo, dos seus gestos carinhosos comigo e com a Bibi, seus dois filhos muito queridos e amados.
Sempre recebemos muito carinho da nossa mãe, mas tivemos, também, outras “mães” por assim dizer. A vó Diamantina era a mãezona de todos os netos. Sempre tinha um bolo em sua casa para cada neto que lhe visitava. As tias Emilia, Esmeralda, Maria e Ilza, todas quituteiras também nos brindavam com doces e salgados, além do enorme bem querer. De vez em quando faziam um pão de ló, uma travessa de brigadeiros e nos chamavam para que fossemos buscar e comer.
Eu fui um privilegiado porque além da minha mãe, da minha avó e das minhas tias, quando casei com a Lydia da Eira Corrêa ganhei a minha segunda mãe, a D. Izabel, minha sogra.
Hoje, no entanto, Dia das Mães, todas elas estão no plano superior. Por aqui um grande vazio. Já não há mais tristeza, mas a saudade é sempre um misto de tristeza, pelas ausências e de alegria, pelas boas lembranças.
Saudades da D. Safira, da vó Diamantina, das tias Emilia, Esmeralda, Maria e Ilza e da nossa querida Vovó Bel, no dizer dos nossos filhos Daniela, Marcelo e Rafa. Aos que tem suas mães vivas, curtam, aproveitem, cheirem, beijem porque depois que elas partem abre-se um vazio enorme.
Nesse dia, porém, não pode faltar alegria e ela vem da Lydia, namorada e esposa desde 1º de maio de 1969, quase 50 anos e mãe dos nossos filhos, três tesouros que Deus nos deu por seu intermédio: Daniela, Marcelo e Rafael.
Nesse dia, parabéns e muito obrigado a todas as mães.