A “FOLHA” se superando. Está a serviço de quem?

A Folha de São Paulo de ontem a noite na versão online e deste domingo na versão impressa se superou. O Ministro Joaquim Levy, numa conversa informal em ambiente fechado com ex-alunos da Escola de Negócios da Universidade de Chicago onde ele estudou fez um comentário, em inglês, cuja tradução, segundo a própria Folha é:

“Acho que há um desejo genuíno da presidente de acertar as coisas, às vezes, não da maneira mais fácil… Não da maneira mais efetiva, mas há um desejo genuíno.”

Na manchete online essa fala do Ministro foi traduzida para:

E hoje a tradução já é esta:

 

Convenhamos que entre o que ele disse e o que a Folha online e depois a Folha impressa disseram que ele teria dito vai uma enorme distancia.

O que quer a Folha? Derrubar o Ministro e aprofundar a crise? É o que parece. E a quem interessaria isso? Unicamente aos especuladores.

O que se espera nesse momento é que tanto o Ministro, quanto a Presidente tenham a maturidade suficiente para não entrar nesse jogo.

Lamentável que a FOLHA que já prestou bons serviços à democracia brasileira (remember Diretas Já e a transição) neste momento delicado da nossa economia faça o jogo dos especuladores.

Que a Dilma mentiu na campanha, todos sabem. Que ela não tinha como enfrentar minimamente a crise senão buscasse alguém do nível do Joaquim Levy, também. Derrubá-lo agora seria gerar enorme instabilidade de consequências imprevisíveis. Seria o mesmo que jogar o comandante ao mar em plena tempestade.