A verdadeira razão da “briga” entre Temer e Maia, o novo Fundo Eleitoral. Entenda lendo abaixo.

Partido que ficar com deputados descontentes do PSB poderá levar R$ 38 mi

Rodrigo Maia e Michel Temer disputam os congressistas

Dinheiro sairia de novo fundo eleitoral de R$ 4 bilhões

Presidente Michel Temer participa da cerimonia em comemoração ao Dia do Meio Ambiente. Participaram os ministros Sarney Filho (Meio Ambiente), ELiseu Padilha (Casa Civil) e Aloysio Nunes (MRE), deputado Rodrigo Maia. Foto: Sérgio Lima/PODER 360
Rodrigo Maia e Michel Temer tiveram 1 atrito por causa da disputa pelos possíveis dissidentes Sérgio Lima/Poder360

Há outro motivo por trás da disputa entre o PMDB e o DEM pela filiação de congressistas do PSB, além do fortalecimento da candidatura do presidente da Câmara ao comando do Planalto. Cada deputado titular pode render R$ 2,38 milhões para a sigla a que pertence, caso seja aprovado 1 “Fundo Eleitoral”.

proposta é que o novo fundo tenha cerca de R$ 4 bilhões. A ideia está sendo formatada pelo relator da reforma política, deputado Vicente Cândido (PT-SP), e pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).

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O pulo do gato: dar 34% da cifra de acordo com o tamanho de cada bancada até o final deste ano. A regra atual determina que dinheiro público em eleição deve ser distribuído considerando as bancadas da última eleição (no caso, a de 2014).

O valor da bancada do PSB

A turma dos descontentes no PSB pode chegar a 16 deputados. Pensam em sair do partido. Se migrarem, querem ir juntos para uma outra sigla. Levariam até R$ 38 milhões para a nova legenda.

Mais R$ 13,2 milhões

Na proposta do fundo eleitoral, cada senador representa uma fatia de R$ 6,6 milhões para a sigla. No PSB, Roberto Rocha (MA) e Fernando Bezerra Coelho (PE) também estão em conflito com a direção nacional. Entraram, portanto, na mira do PMDB, do DEM e de outras legendas.