Prestigiando Almino, o grande lider do povo baré, e revisitando o Bar do Armando.

Estive hoje à noite no lançamento do livro do grande brasileiro de Humaitá, Almino Affonso, “1964, NA VISÃO DO MINISTRO DO TRABALHO DE JOÃO GOULART”. Levei-lhe o meu abraço e o dos dois Marcelos, o Serafim, candidato a senador e o Ramos, candidato a governador, que por conta de agendas intensas não puderam estar presentes.  Os mais novos não conhecem a sua história. Almino foi eleito deputado federal pelo Amazonas em 1958. Foi líder do PTB, depois líder e Ministro do Trabalho do Presidente João Goulart.

Em 1962, foi o mais votado no Amazonas. Eu tinha quinze anos e todos nós, adolescentes da época, principalmente, tínhamos nele a grande referencia política. Lembro até hoje do seu jingle que tocava no serviço de alto-falante do Bar Americano, esquina da Sete de Setembro com Eduardo Ribeiro, onde hoje é a C & A que dizia: “Quem ele é, quem ele é, é Almino Afonso, o grande líder do povo baré.”

Em 1964 foi cassado e exilou-se no Chile. Voltou ao Brasil em 1979 e passou a fazer política em São Paulo, onde elegeu-se vice-governador e deputado federal.

Brasileiro ilustre, o seu livro merece ser lido, pois é a versão de quem viveu os fatos e não de quem ouviu dizer ou pesquisou.

É sempre uma alegria reencontrá-lo sempre lúcido e animado. Um injeção de otimismo partindo de quem já passou dos 80, mas está jovem e lúcido.

Levei comigo o meu amigo Benedito Azedo, ex-Prefeito de Parintins e depois, como ninguém é de ferro, tirei o paletó e a gravata, passamos no Bar do Armando onde comemos um sanduba de leitão, especialidade da casa, revi  e abracei amigos .

Vamos em frente. A caminhada está apenas começando.