Leio nos jornais a movimentação do meio político no sentido de manter na Resolução do Senado que vai regular o ICMS interestadual a alíquota de 12% para o Amazonas.
Tudo é válido, menos a mentira, o querer tirar proveito e a enganação que alguns tentaram fazer e foram desmascarados ficando claro a serviço de quem estão, e não é o Amazonas.
Nesse contexto, muito importante pela posição política assumida a atitude do Governador Omar Aziz e do Prefeito de Manaus, Artur Neto, de irem à Brasília conversar com os senadores para expor os nossos dados e as nossas razões. As posições políticas ocupadas pelos dois ao longo do tempo e os cargos que ocupam lhes dão respaldo para a defesa dos interesses do Amazonas.
Outro fato que considero relevante por ser um bom caminho, objetivo e racional, foi a conversa telefonica entre o presidente estadual do PT, senador João Pedro, com o Superintendente da SUFRAMA, Thomaz Nogueira, e o senador Suplicy. Como disse anteriormente, nesta fase, o obstáculo a ser vencido é exatamente o pedido de destaque feito pelo senador Suplicy, reiterando que ele fez isso como representante de São Paulo, e não como representante do PT. Insisto em dizer que a disputa é federativa e não partidária.
Pela técnica legislativa, se o senador Suplicy retirar o pedido de destaque o texto original estará aprovado e irá assim ao Plenário do Senado, onde obviamente outro pedido de destaque pode ser feito e aí começará tudo de novo, mas cada agonia a seu tempo.
Pelo que notícia A CRÍTICA, nova conversa entre os três – João Pedro, Thomaz e Suplicy – ficou de ocorrer na próxima segunda feira em Brasília. Se os nossos dois representantes conseguirem convencer o senador por São Paulo a retirar o destaque, esta fase estará vencida. Caso contrário, na terça-feira, o assunto irá a voto no plenário da Comissão de Assuntos Econômicos, sendo imprevisível o resultado.
